sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SHOW CHEGADIM DE ITAERCIO ROCHA- FOTOS -SHIGUEO MURAKAMI- TEATRO SESC DA ESQUINA.

Itaercio Rocha,Ângelo Passos, Du Gomide e Carlinhos Ferraz.
Participação Especial:Rosa Reis e Cacuriá de Dona Teté.
Produção: Eduardo Schotten.
Light Designer: Luiz Nobre.
Operador de Luz: Eduardo Schotten.
Sonorização: Chico Esmanhoto.

Curso de Extensão em Lighting Design - São Paulo - SP‏

O IED- Instituto Europeu Di Design estará oferecendo entre os dias 3 de Abril e 26 de Junho de 2012 curso de extensão em Light Design

LIGHTING DESIGN

DE 03/04 A 26/06/2012 3° FEIRAS DAS 19:30H ÀS 22H30 CARGA HORÁRIA: 36H

OBJETIVO

O curso apresenta metodologias para elaboração de projetos de iluminação no design de interiores. Pela característica do programa, o conteúdo proporciona conhecimentos técnicos básicos da luminotécnica, e ainda, tópicos relacionados às tendências e inovações do setor.

As aulas desenvolvem habilidades e competências para a criação de uma visão analítica da relação luz x ambiente x ser humano.

PROFESSORA RESPONSÁVEL: ADRIANA PATRICIA FERNANDES

Adriana é designer especializada na área de iluminação e atua profissionalmente nesta área desde 1997. É formada em Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie, com diversas especializações, dentre elas Gestão do Design e Brand Strategy na área de iluminação. Trabalhou em grandes empresas do setor como Carlo Montalto, Studioluce, Grupo New Line e atualmente está no grupo La Lampe/Dominici. É professora universitária desde 2007.

ÁREAS DE ESTUDO

· Apresentação do vocabulário e conceitos.

· Principais termos técnicos ligados ao universo da iluminação.

· Lâmpadas e equipamentos, luminárias e suas classificações.

· Iluminação natural e artificial.

· Valores funcionais, estéticos e simbólicos da luz na arquitetura. Iluminação e percepção

· Aplicação da luz em ambientes: iluminação residencial, comercial, industrial. Princípios e características.

· Mercado, profissionais, projetos. Tendências e inovações

Informações detalhadas de local, horários, inscrições, etc podem ser obtidos através do endereço:
-- Valmir Perez
Lighting Designer Laboratório de Iluminação Unicamp www.iar.unicamp.br/lab/luz http://valmirperez.blogspot.com/

domingo, 6 de novembro de 2011

ESPETÁCULO ENGRENAGENS - CIA DE DANÇA: HEART COMPANY - FOTOS: PRISCILA MARIS

Produção: Jorge Schneider
Coreógrafos:
Aílton Rodrigues da Rosa
Octávio Nanssur
Mario Nascimento
Light Designer: Luiz Nobre.
Op de Luz: Antonio Nardelli.
Direção: Octávio Nanssur.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O SIGNIFICADO DAS CORES

As cores da Aura

O corpo humano cria à sua volta uma luz clara (esbranquiçada), é a consequência da movimentação da energia (bio energia). Esta luz é a aura material. Como um corpo vivo possui vibrações oriundas da qualidade e forma dos pensamentos humanos, o resultado destas vibrações é a aura espiritual. Esta Aura manifesta-se por cores e significados diversos.

Interpretação das cores;

Azul

Esta é a cor da paz de espírito, da tranquilidade e da calma. Os tons mais claros são indicadores de uma imaginação geradora e de grande capacidade intuitiva. Os mais escuros revelam a solidão e o isolamento. Este estado de espírito, indicado pelo azul-escuro pode ser um indicador da procura do divino. Os tons mais fortes do azul apontam para uma postura honesta e uma grande capacidade de avaliação. Finalmente as diferentes cores e tons de azul como se estivessem todas misturadas, são indicadoras de bloqueios a diversos níveis.

Cor-de-laranja

A cor alaranjada indica sentimentos fortes entre os quais estão a ambição e o orgulho. É a coragem, a alegria e grande sociabilidade. Ela indica a abertura espiritual a vários níveis, inclusivamente o astral. A combinação dos diversos tons laranja mostra-nos umas cores mais claras outras mais escuras. Essas combinações, podem revelar outras situações entre as quais sentimentos de medo ou preocupação e ainda de alguma vaidade.

Vermelha

É a cor das paixões violentas, da raiva e sensualidade. Reflectem energias bastante poderosas e geradoras de vida. O vermelho indica grandes capacidades a nível mental. Afecta o sistema circulatório, bem como aparelho reprodutor. Indica ainda grandes capacidades de ordem mental. O vermelho manchado por diversos tons da mesma cor é ou pode indicar sentimentos descontrolados, agressividade e precipitação.

Cor-de-rosa

É a afeição e o amor. Indica compaixão e pureza. Sociabilidade, alegria e um sentimento de compartilhar o que a vida tem de bom. Necessidade de sentir que à sua volta tudo e todos se sintam bem. Normalmente, quando esta cor faz parte da aura, indica que se tratam de pessoas afáveis e de certa maneira com uma postura reservada e modesta. A mistura de diversos tons de rosa pode indicar sentimentos contraditórios, como verdade ou ausência da mesma.

Verde

Esta cor pode indicar sentimentos extremos que vão desde sensibilidade e grande compaixão até a motivações como o engano, o artifício e a rudeza. Pode ser a calma e a honestidade (entenda-se neste caso, honestidade como ser de confiança). As pessoas que possuem esta cor na sua aura geralmente são dotadas com a capacidade de curar. Os tons verdes escuros podem reflectir, inveja, ciúme e doença física. Os verdes claros, educação, serenidade e paz.

Cinzento

Pode indicar uma procura do essencial no referente a capacidades extra sensitivas. Pode demonstrar estados depressivos, tristeza e também egoísmo. Os tons mais escuros do cinzento podem indiciar desequilíbrios físicos. Também são reveladores de uma vontade de não deixar nada por terminar. Os tons escuros ainda podem demonstrar mentira e hipocrisia. Os cinzentos-claros a angústia, o medo e a dúvida.

Preto

Esta cor, pode ser considerada com um coeficiente elevado de dificuldade na sua interpretação. Pode indicar tragédias, morte e doença. No entanto, também pode ser uma cor de protecção, purificação, auto limpeza e todas as formas de defesa em relação a males vindos do exterior, tal como invejas, pragas e mau-olhado. Pode indicar ainda formas de desequilíbrios. Finalmente, em função da própria pessoa poderá indicar, sentimentos de ódio, vingança e acção maléfica. Esta cor necessita de uma leitura muito cuidadosa.

Branco

O branco pode-se considerar uma cor primária, uma vez que normalmente é a primeira a ver-se. É o conjunto interno de todas as cores e sempre que aparece, é associado a uma delas. O branco como cor de uma aura é a pureza, amor, caridade e todas as formas de transmitir algo de bom. Finalmente pode significar a abertura do espírito a uma maior criatividade. Uma cor branca azulada é sempre o conjunto de todos os sentimentos de bondade e amor.

Amarelo

Numa aura, esta cor é uma das primeiras e pode considerar-se das mais fáceis de ser detectada. O tom amarelo claro normalmente quando é visível à volta da cabeça junto à linha do cabelo é possível que indique optimismo. O amarelo significa a actividade mental. Pode indicar evolução, luz, sabedoria e intelecto. O amarelo é a capacidade e a clarividência, pode considerar-se como o despertar do ser para formas evoluídas de faculdades psíquicas e de uma elevada sensibilidade.

Finalmente, os diversos tons de amarelo, como se estivessem manchados, podem indicar uma excessiva actividade mental. Pode também ser indicador de um sentido crítico excessivo

De uma forma resumida podem-se interpretar as cores da aura como sendo;

Vermelho; Fogo, paixão, energia e actividade.

Amarelo; Intelectualidade, análise, optimismo e procura do essencial.

Laranja; Auto – expressão, vontade, ambição e pensamentos laterais.

Azul; Amor, honestidade, paz, sensibilidade e satisfação.

Verde; Equilíbrio, estabilidade, capacidade de cura e ensino.

Turquesa; Demonstra imaginação, criatividade e poder de comunicação.

Rosa; Compaixão, calor humano e respeito próprio.

Violeta; É o discernimento, o místico, o erótico e o charme.

É possível verem-se ainda outras cores e tons, que não foram indicados. Quando acontece, seguindo metodologias que mais à frente se indicará, pode-se fazer a respectiva interpretação que nem sempre tem o mesmo significado. Pelo menos é o que a experiência indica.

Pode ainda suceder que algumas pessoas “vejam” auras que na realidade não existem e que podem ser o resultado de alguma forma de distúrbio da visão, ou outro tipo de situações como por exemplo: reflexos, retenção temporária de uma outra cor que vimos. A leitura da aura necessita de uma grande preparação mental antes de se iniciar o processo, para que se reduza ao mínimo a possibilidade de visões deformadas das cores. A aura pode inclusivamente mostrar cores que estão momentaneamente relacionadas com o meio ambiente, o estado emocional da pessoa e muitas outras situações.

Assim, nada melhor que criar condições de paz emocional para que a visão e a interpretação sejam correctas. A meditação, uma vela branca, uma música suave, ajudam a encontrar a forma ideal de visualizar uma aura.

O efeito das cores

O que seria do amarelo se todos gostassem do vermelho? Para cada personalidade existe uma cor preferida. Conheça a influência de cada uma delas sobre o nosso organismo.

O efeito e as influências das cores sobre os seres humanos são muitos e variados e, por isso, merecem um estudo especial. Para facilitar o entendimento do assunto e estabelecer uma ordem informativa, usaremos apenas oito cores, divididas em cores primárias ou básicas, e secundárias ou auxiliares.

Cores primárias: azul, vermelho, verde e amarelo.

Cores secundárias: preto, cinzento, castanho e violeta. As variações entre as tonalidades da mesma cor são ignoradas para ajudar a uma melhor compreensão e também porque não determinam diferenças marcantes quanto aos resultados.

O branco não é citado, pois não é uma cor em si, mas o conjunto de todas as cores; portanto, possui um efeito neutro, não muito significativo em cromoterapia.

O preto, que igualmente não é uma cor, mas a total ausência de cor, é incluído porque produz uma grande influência sobre os seres humanos.

Azul

O azul é uma cor suave, que induz à calma, tranquilidade, ternura, afectuosidade, paz e segurança. Favorece as actividades intelectuais e a meditação. É uma cor passiva, concêntrica, perceptiva, sensível e unificadora.

A contemplação do azul determina a profundidade, sentimento de comunhão no infinito, sensação de leveza e felicidade. É a cor preferida das pessoas calmas, seguras, equilibradas e leais. O azul estimula na personalidade a doçura, o equilíbrio, a sensatez e a ternura. É a cor da compaixão, da paz de espírito, da ética, da integridade e da confiança.

Favorece a criação e a manutenção de um ambiente calmo nas nossas casas ou locais de trabalho.

Num sentido mais profundo, o azul é a cor da nossa identificação com o planeta, que visto do espaço é azul. Nas suas tonalidades mais escuras, o azul é relacionado com o infinito profundo e a eternidade; nos seus tons mais claros, ao êxtase místico. Quando existe aversão ao azul pode significar confusão e instabilidade mental, inquietação, ansiedade, inconstância, orgulho e rebeldia.

Efeitos orgânicos

Redução suave da frequência cardíaca, diminuição do ritmo respiratório, redução da pressão sanguínea, inibidor de descargas de adrenalina, ligeiro efeito hipnótico no sistema nervoso central. Com a redução dos ritmos cardio-circulatórios, respiratórios e nervosos, o organismo tem uma melhoria considerável no que se refere a energia.

Indicações

Nos casos de stress, cansaço, convalescença, pressão alta, obesidade, taquicardia, palpitação, nervosismo, insónia, ira, irritabilidade, temperamento agressivo, ciúme, medo, insegurança, ansiedade, alcoolismo, convulsões, esgotamento nervoso, agitação psicomotora e neuroses.

Contra-indicações

O azul não possui contra-indicações. Uma ligeira contra-indicação em casos de medos muitos acentuados ou fobias.

Vermelho

Uma cor activa e estimulante, que transmite impulsividade, avidez, excitabilidade, impulso sexual e desejo. O vermelho favorece a força de vontade, a conquista, a vitória, a gloria e a capacidade de liderança. A sua contemplação estimula a acção, a luta, a conquista. É a cor das pessoas possuidoras de magnetismo pessoal e de grande força vital psíquica ou orgânica. São pessoas dinâmicas, instáveis, empreendedoras e às vezes até violentas em casos extremos.

O vermelho é preferido por preguiçosos e deprimidos. É rejeitado por pessoas agitadas e irritáveis. Estes sintomas podem aparecer mesmo quando há carência de energia, como nos casos de cansaço extremo.

Efeitos orgânicos

Aumenta a pulsação, a frequência cardíaca, a pressão arterial e o ritmo respiratório. Estimula a força vital, a actividade nervosa e glandular e favorece a contracção da musculatura.

Indicações

Alterações cardiovasculares não congestivas, pressão baixa, insuficiência cardíaca, anemias, fraquezas nervosas, convalescenças, impotência sexual, frigidez, tristeza, depressão, melancolia, desinteresse pela vida e pelas coisas, excesso de práticas psíquicas (ioga, meditação, etc.), doenças musculares atróficas, paralisias musculares, preguiça e doenças debilitantes de uma maneira geral.

Contra indicações

Ira, nervosismo, neurastenia, tensão emocional excessiva, pressão alta, excitação sexual, tensão pré-menstrual, paranóias, esquizofrenias com estados de agitação, fase maníaca da psicose maníaco-depressiva, cãibras musculares, doenças do fígado e da vesícula biliar, insónia e excitabilidade exagerada.

Preto

O preto transmite uma sensação de renúncia, entrega, abandono e introspecção. A sua condição de total ausência de cores relaciona-a simbolicamente com a ideia do nada, do vazio. Por isso expressa a concepção abstracta do zero, da negação, do espaço infinito, do não ser, do não (o branco dá a ideia do sim). Preto e branco são tons extremos que estão ligados ao simbolismo cabalístico do alfa e do ómega, do princípio e do fim.

O preto significa também o destino e a morte, favorece a auto-análise e permite um conhecimento do indivíduo no seu processo existencial. No Ocidente, o preto é a cor do luto por expressar melhor a eternidade no seu sentido mais profundo: a não existência.

As pessoas que preferem o preto ou têm atracção por ele são estranhas, distantes, taciturnas, procuram a renúncia e o isolamento. É a cor predilecta dos monges e outros tipos de religiosos, pois permite um maior contacto com o inconsciente e com a vida interior.

Indicações

O preto tem o efeito de isolar; por isso, muitas vezes é usado antes de uma aplicação específica, para neutralizar o paciente da influência das outras cores. Também pode funcionar como antídoto ao efeito indesejável de uma determinada cor. Tem ainda o curioso efeito de aumentar a capacidade de acção das outras cores, quando é aplicada simultaneamente com essas cores.

Contra-indicações

O preto é contra-indicado, nas roupas, em caso de tristeza excessiva, depressão, melancolia, medo, senilidade e paranóia. Por isso, nunca deveria ser usado por pessoas que acabaram de perder um ente querido – o amarelo seria mais indicado. A tradição do uso do preto como a cor de luto era comum entre os sacerdotes durante as cerimónias fúnebres.

CINZENTO

Trata-se de uma cor neutra e isenta de qualquer capacidade de influenciar o ser humano, já que é o equilíbrio entre o preto e o branco, exactamente o meio do espectro cromático. O cinzento não emite estímulo psicológico. Em qualquer tonalidade que se apresente, não produz nem tensão nem relaxamento: é completamente neutro. Transmite essa mesma neutralidade que dá uma a sensação de equilíbrio e estabilidade. As pessoas que têm atracção pelo cinzento sentem a necessidade de procurar o equilíbrio, a redução dos conflitos psicológicos e podem estar carentes de energia vital. O cinzento é o preferido por aqueles que procuram isolar-se do mundo ou não se identificam com os padrões e valores mundanos.

Efeitos orgânicos

O cinzento não exerce influência sobre os órgãos e as funções orgânicas ou metabólicas.

Indicações

O cinzento é indicado quando se deseja reduzir uma tendência psicológica ou emocional. Ele ajuda a melhorar os defeitos do carácter através da auto-análise e do auto-conhecimento. O cinzento melhora os temperamentos irascíveis.

Contra-indicações

Nos casos de distanciamento da realidade, nas esquizofrenias, no autismo, em casos de memória fraca e desorientação no tempo e no espaço.

Castanho

O castanho representa a estabilidade, a necessidade de segurança, a dependência, a disciplina e a uniformidade e desenvolvendo o sentido das responsabilidades. Como o castanho é uma espécie de vermelho escurecido, ele possui a vitalidade e a força impulsiva do vermelho, só que de forma atenuada pelo preto neutralizador. Assim, o castanho é uma cor que transmite uma vitalidade passiva. É uma cor indiferente, habitualmente preferida por religiosos e caminhantes. Por isso é que se diz que o castanho realça a importância das raízes, do lar e do conjunto social.

Indicações

Nos casos de instabilidade, indisciplina, neurastenia, psicose maníaco-depressiva, atritos familiares e rebeldia infantil.

Contra-indicações

Auto-disciplina excessiva, apego familiar exagerado, dependência afectiva, dependência psicológica à família ou ao grupo e ao isolamento.

Violeta

O violeta é uma resultante da mistura do vermelho com o azul, conservando as propriedades de ambos, embora seja uma cor distinta. O violeta tenta unificar a conquista impulsiva do vermelho com a entrega delicada do azul. É a cor da identificação com o lado misterioso da vida. Permite a sensação de fusão entre sujeito e o objecto, entre o indivíduo e o todo. É, definitivamente, uma cor ligada ao encantamento, ao sonho, ao estado mágico da mente, aos desejos espirituais, ao deleite espiritual ou astral.

O violeta é uma cor preferida mais pelas crianças ou por pessoas imaturas ou que estejam em processo de procura de um sentimento espiritual para as suas vidas. Mas isso não que dizer que a escolha do violeta signifique falta de maturidade ou de dependência. Quem prefere o violeta é claramente sensível e delicado. É a cor das pessoas que têm insegurança emocional e uma certa instabilidade psíquica. O violeta é uma cor feminina, transmitindo misticismo, identificação cósmica, intimidade sensível, encantamento e irrealidade.

Efeitos orgânicos

O violeta actua em diversos órgãos, produzindo equilíbrio entre o sistema simpático e parassimpático.

Indicações

Carência afectiva, auto-destruição, crises de personalidade, materialismo excessivo, remorso e sentimento acentuado de culpa.

Contra-indicações

Mistificação, manias, psicose, vícios de drogas, alcoolismo, hipoglicemia, fanatismo e dispersão mental.

Aplicações da cromoterapia

As cores afectam profundamente as nossas energias vitais e as nossas emoções. Saiba como aplicá-las de modo a harmonizar os aspectos físicos e mentais.

Na medida em que o nosso organismo se relaciona com o meio ambiente, recebe estímulos constantes sob a forma de cores e luzes. Isso sucede também com as plantas e os animais. A sensação de bem-estar, de amplitude, de serenidade e paz que experimentamos numa floresta não se deve apenas ao ar puro e ao aroma agreste, mas à grande influência que a cor verde exerce sobre as nossas vibrações mais subtis.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SHOW JANAÍNA FELLINI- VAI MENINA ,VEM SEREIA .

LIGHT DESIGNER
                                                                                   LUIZ NOBRE












LUZ NOS MOVIMENTOS ARTISTICOS

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A luz nos movimentos artisticos

“Se é um lugar-comum dizer que não haveria coisa visível sem a luz, logo se lhe acrescenta um paradoxo, a saber, que a luz pode igualmente permitir a expressão, o fazer ver aos olhos do espírito aquilo que escapa aos olhos do corpo.”
René Huyghe
 Segundo Platão a luz seria, no mundo dos sentidos, o supremo grau, o sinal absoluto de Deus, a verdade e o bem, o belo, já que ela transcende os limites do físico. Se vemos a luz também a pensamos. A oposição da luz e da matéria assumiu desde o homem primitivo uma força simbólica.
 “O homem primitivo sente que o negro, que a sombra, exprimem a matéria, aquilo que é opaco, aquilo que é denso, enquanto a luz traduz, aquilo que é subtil, o que é imaterial. Dos “frescos” pré-históricos do Levante ibérico ou Saara até às figuras negras dos vasos gregos, a mancha sombria equivale à massa.”
A luz já aparece como elemento central neste quadro com a função de chamar a atenção o centro de interesse: está ao fundo, como uma moldura clara onde Cristo aparece com muito bom contraste. É uma primeira demonstração do aspecto iluminação como fortalecedor do centro de interesse.

Fig. 1: Quadro “A Ceia” de Leonardo da Vinci. Abaixo com as linhas predominantes
“Sem dúvida Leonardo da Vinci foi o primeiro a pensar no partido que se poderia tirar da luz, a compreender que o jogo dos valores abria um campo completamente diferente à imaginação artística.”
 O Renascimento ainda não trabalhava sombra e luz, mas claros e escuros. Daí a importância que adquiriu os claros e escuros nas obras de Leonardo da Vinci.
“Rafael revela aqui sua maestria na utilização da luz, no uso expressivo do claro-escuro. Nesse sentido é uma das cenas nocturnas mais imaginativas da história da arte: os tons pálidos da noite, a tocha e, sobretudo, a brilhante luminosidade da aura sobrenatural dos anjos em contraste com o fundo sombrio estão magistralmente tratados (…) Todas esses característicos dão forte impacto a essa obra, uma das mais importantes de Rafael.”

Fig.2: “A libertação de São Pedro” de Rafael
 A escola barroca começa a incluir a sombra e luz iniciando um novo conceito na representação pictórica: a textura da imagem. Até então as cenas eram representativas respeitando-se a simetria, triangulação e perspectiva. Agora a textura passava a enriquecer as representações dando-lhes a impressão da tridimensionalidade. Aspecto esse que transferimos para a televisão.  
“Marca registada de claro e escuro, Caravaggio surpreende pelo uso excessivo do claro-escuro. Suas figuras são iluminadas por uma forte e arrebatadora luz, que imprime um colorido cheio de contrastes, conferindo maior dramaticidade à cena.”
“A luz na arte de Caravaggio é, por vezes, muito mais do que simples meio de iluminação: é uma força activa. O poder de Cristo em Vocação de São Mateus manifesta-se pelo agudo e cortante fecho de luz que acompanha sua a presença.”

Fig. 3: Quadro “Vocação de São Mateus” de Caravaggio.
 O que destacamos neste momento é a nova conceituação da luz na composição pictórica. Como demonstraremos ainda neste trabalho, a técnica de iluminação de Caravaggio é utilizada na produção cinematográfica e televisiva nas cenas onde a alta dramaticidade e suspense são necessárias, para levar ao telespectador sensações de preocupação e terror.
 Velázquez, artista espanhol, pinta em 1656 o quadro “As Meninas”, onde antecipa a técnica de iluminação dos impressionistas. Já apresenta a luz como um elemento gerador, proporcionando as sombras organizadas para o lado contrário da fonte de luz.  
“Esta obra também aponta para o futuro, porque Velázquez conferiu à luz um papel de destaque, antecipando assim a questão fundamental dos impressionistas.”

Fig. 4: Quadro “As Meninas” de Velásquez
Vermeer, holandês que viveu de 1632 à 1675, aparece como ponto importantíssimo nesta relação das artes plásticas com a iluminação para a televisão. Os seus quadros são trabalhados com as técnicas assimiladas anteriormente, porém introduz o conceito da sombra e os reflexos da iluminação como representação do ambiente real. Supõe-se que Vermeer utilizou-se da câmara escura como base para representar as cenas. A câmara escura foi inicialmente utilizada num quarto totalmente escuro com um pequeno furo na parede. Por este furo os raios luminosos projectavam na parede interna do quarto a paisagem “enquadrada”. Esta projecção era a referência para a representação pictórica. Atribui-se que, pelas amizades entre Vermeer e Anthony van Leeuwenhoeck, um cientista que estudava lentes e microscópios, Vermeer conhecesse os experimentos ópticos que levaram à criação de uma câmara escura com lentes. O princípio de uma câmara fotográfica não tinha filmes, mas projectava a cena enquadrada em uma tela que servia de referência ao pintor.

Fig. 5: Quarto escuro
Com os referenciais adequados, Vermeer trabalhou nas suas obras com os efeitos característicos de uma câmara fotográfica: o primeiro plano aparecia sempre em tamanho maior que o segundo plano, característica da lente grande-angular; e os pontos luminosos da cena apareciam levemente desfocados, o que a olho nu não se percebe com tamanha precisão. Esta técnica veio a ser utilizada posteriormente pelos impressionistas.
“Ele trabalha magistralmente o claro-escuro, a luz e a sombra, criando um espaço de perfeita harmonia.”

Fig. 6: Quadro “O Copo de Vinho” de Vermeer
 “Luz e sombra põem em contraste o horror atroz.”
No Romantismo, Goya, espanhol (1746-1828), utiliza-se da sombra e luz já como alusão ao horror. A sua obra “Os fuzilamentos do Três de Maio de 1808″ é iluminada por um lampião como sendo a única fonte de luz, mostrando na penumbra o horror dos soldados apontando as suas armas e na figura central um espanhol com braços abertos como que, num gesto semelhante a Jesus Cristo, está sendo injustiçado. Este elemento está em destaque pelo fecho de luz mais forte do lampião que o atinge. Os demais elementos, em expressões de desespero e horror ficam quase que na penumbra.

Fig. 7: Quadro obra “Os fuzilamentos do Três de Maio de 1808″ de Goya
Desde esta época cenas de horror, suspense, mistérios já vem de alguma forma sendo representadas como escuras, tendo um ponto de luz como fonte de iluminação para gerar este tipo de emoção. A televisão denomina este tipo de iluminação como “luz recortada”: um só ponto de luz gerando sombras marcadas no lado oposto ao iluminado. O uso de pouca cor nas obras de Goya também gera estes tipos de emoção.
Os impressionistas trocaram os estúdios pelas técnicas ao ar livre. Usavam cores vivas e davam a impressão que a luz reflectia nas superfícies naturais.
“Os impressionistas deram nova concepção à luminosidade e, mais do que a cor, privilegiaram a luz como objecto essencial de sua pintura, definindo formas com borrões de tinta.”
Van Gogh (1853-1890) encontrou no movimento impressionista a adequação dos seus objectivos. O uso da cor excessiva, às vezes usando o tubo de tinta directamente espremido na tela para depois modelar a tinta espessa com o pincel proporcionou uma nova técnica: o empaste, marca registada dos seus trabalhos. Para o quadro “Terraço de café à noite” Van Gogh chegou a utilizar velas na aba do chapéu para iluminar o ambiente proporcionando-lhe um clima mais aconchegante este foi conseguido não só pelos fortes borrões mas pelo contraste obtido pelas formas em relevo graças à forte camada de tinta vislumbrando tom sobre tom. Na TV observa-se muito o cuidado em destacar o objecto em primeiro plano usando um fundo em segundo plano bastante contrastado em relação ao primeiro.  

Fig. 8: “Terraço de Café à Noite”
“Como pintavam ao ar livre os impressionistas não podiam controlar a luz e, certamente por isso, imprimiam um ritmo mais veloz aos seus trabalhos, um ritmo diferente do habitual entre as quatro paredes de um estúdio.”
 O mesmo ocorre hoje com a televisão: a gravação em estúdio permite o controlo total da luz, permitindo obter os resultados desejados a nível de ambientação.